sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Disreflexia Autonômica


Disreflexia autonômica é uma complicação frequente em pessoas com lesões cervicais e que pode ocorrer também em pessoas que possuem lesão medular acima do nível torácico seis (T6)
Qualquer estímulo que normalmente causaria dor e desconforto, mas que a pessoas com lesão medular não sente, pode causar uma crise de disreflexia.
As causas mais comuns da disreflexia autonômica são a bexiga ou o intestino cheio e distendido. Outros exemplos de causas são menstruação, parto, cálculo nos rins, feridas na pele, unha encravada, roupa apertada, etc.
A pressão arterial elevada e descontrolada é a consequência mais perigosa da disreflexia.

Sintomas:

  1.   Dor de cabeça severa
  2.  Ver pontos brilhantes diante dos seus olhos
  3.  Visão borrada
  4.   Arrepios acima do nível da lesão
  5.   Sudorese acima do nível da lesão
  6.  Manchas vermelhas na pele, acima do nível da lesão
  7.  Obstrução nasal
  8.   Frequência cardíaca baixa

O que fazer se você tiver disreflexia autonômica?

  1. Sente-se;
  2. Verifique se há problemas urinários;
  3. Verifique se há problemas com o seu intestino;
  4. Verifique se há problemas na sua pele.  Retire a roupa e procure por cortes, contusões ou escaras em seu corpo.  A própria roupa muito apertada pode causar disreflexia.
Se essas providências não melhorarem a situação ou se esta ocorrer com frequência, entre em contato com seu médico ou procure um pronto atendimento imediatamente.  A disreflexia autonômica é uma emergência médica.

Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação

domingo, 23 de dezembro de 2012

Trombose

A trombose venosa profunda (TVP) é o desenvolvimento de um trombo (coágulo de sangue) dentro de um vaso sanguíneo venoso com consequente reação inflamatória do vaso, podendo, esse trombo, determinar obstrução venosa total ou parcial.
 
 
Como se desenvolve?
O desenvolvimento da TVP é complexo, podendo estar relacionado a um ou mais dos três fatores, procurei citar o que mais nos preocupa:
 
 
Estase venosa:
Situações em que há diminuição da velocidade da circulação do sangue. Por exemplo: pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, posição sentada por muito tempo (viagens longas em espaços reduzidos - avião, ônibus).
 
 
O que se sente?
Os sintomas variam muito, desde clinicamente assintomático (cerca de 50% dos casos de TVP passam desapercebidos ) até sinais e sintomas clássicos como aumento da temperatura local, edema (inchaço), dor, empastamento (rigidez da musculatura da panturrilha).
 
 
Como se trata?
No tratamento  visa-se prevenir a ocorrência de embolia pulmonar fatal, evitar a recorrência, minimizar o risco de complicações e sequelas crônicas. Utilizam-se medicações anticoagulantes (que diminuem a chance do sangue coagular) em doses altas e injetáveis.
 
 
Como se previne?
O fato de ocorrer em pacientes hospitalizados que ficam muito tempo acamados ou em cirurgias grandes faz com que a prevenção seja necessária. Portanto, nestes casos, utilizam-se medicações anticoagulantes em baixas doses para prevenir a TVP.
Já para pessoas em geral o simples fato de caminhar já é uma forma de prevenção. Ficar muito tempo parado, sentado propicia o aparecimento de trombose. Portanto, sempre que possível, não ficar muito tempo com as pernas na mesma posição. Para os que já tem insuficiência venosa e, por conseguinte, maior risco de trombose, o uso de meias elásticas é recomendado.
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?431
 
 
 
·      No meu caso, o tempo que passei hospitalizada, fiz uso de medicações anticoagulantes injetáveis, e o período que passei acamada em casa, fazia todos os dias fisioterapia passiva, para evitar ficar muito tempo sem movimentar. Também realizava 2x por dia exercícios respiratórios.
 
 
 

 

 

sábado, 22 de dezembro de 2012

2 anos se passaram...

Dia 21 de dezembro de 2012 completou 2 anos de grandes mudanças em minha vida.
Hj já estou andando e levando uma vida o mais próximo do normal.
Não falo que tem sido uma batalha fácil, ms tenho me saído bem.
Agradeço sempre a Deus, a minha família, aos meus amigos e ao grupo "superando a mielite" por todo o apoio e carinho recebido.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Meu testemunho na Canção Nova



Meu nome é Jane, tenho 33 anos e moro em Santana do Paraíso, Minas Gerais. No final de dezembro de 2010 tive uma grave doença chamada mielite, a qual fez com que eu perdesse todos os meus movimentos e ficasse meio ano sem andar, parte desse tempo tetraplégica. Desde o início da doença entreguei a minha vida a Deus e passei a acompanhar todas as quartas-feiras a missa de cura e libertação transmitida pela Canção Nova. Todas as vezes que o Padre Roger falava de uma mulher acamada ou com comprometimento em qualquer membro do corpo, eu tomava posse e pensava: a minha vitória está próxima. E um ano depois desse período de sofrimento, venho dar meu testemunho aqui na missa, com muita fé e de pé. Esperei ansiosa no leito do hospital e na cama do meu quarto por esse dia e pelo milagre de Jesus em minha vida.
Amém, aleluia!

Jane Valle Pinheiro





sábado, 13 de outubro de 2012

Gravidez e mielite autoimune

Vi esse estudo sobre gravidez e neuromielite óptica e achei interessante. Resolvi postar apenas como uma fonte de pesquisa isolada e não um desincentivo ou algo parecido para quem tem mielite auto imune e quer engravidar. Mas para quem assim deseja, vale a pena procurar um médico especializado e tirar todas as dúvidas a respeito.


Influência do ciclo grávido-puerperal na história natural da neuro óptico mielite recorrente
The influence of the pregnant-puerperal cycle in the natural history of recurrent neuromyelitis optica
Autor: Maria de Nazareth Gamboa Ritto 
Orientador: Profa. Dra. Regina Maria Papais Alvarenga 

Co-orientador: Prof. Dr. Marcus José do Amaral Vasconcellos

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Neurologia, área de concentração Neurociências, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, em 1 de outubro de 2007.
OBJETIVO: descrever a influência do ciclo grávido-puerperal na história natural da neuro óptico mielite, doença inflamatória rara do sistema nervoso central, imuno-mediada, ligada à imunidade humoral. Como ocorre aumento da imunidade humoral durante a gravidez, é esperado que pacientes com neuro óptico mielite piorem na gestação. 

MÉTODOS: estudo descritivo retrospectivo de pacientes registradas no Hospital da Lagoa, com diagnóstico de neuro óptico mielite recorrente. Foi aplicado questionário sobre eventos no ciclo grávido-puerperal a 25 pacientes. 

RESULTADOS: das 25 pacientes, seis nunca engravidaram, oito apresentaram o ciclo grávido-puerperal antes do diagnóstico de neuro óptico mielite, sendo incluídas no estudo as outras 11. A série estudada é representativa da coorte de 87 pacientes, não havendo diferenças significativas quanto às condições demográficas e clínicas. A média de idade no início da doença foi de 22 anos e, na primeira gestação, de 26. Analisando as primeiras gestações dessas 11 mulheres, temos que duas (18,1%) apresentaram o ciclo grávido-puerperal após diagnóstico estabelecido de neuro óptico mielite, seis (54,5%) após evento índice isolado (mielite transversa ou neurite óptica), duas (18,1%) com primeiro evento índice no puerpério e uma (9,10%) com eventos índices simultâneos no puerpério. A presença de eventos durante o ciclo grávido-puerperal ocorreu em nove pacientes (81,8%), três (27,2%) durante a gestação com mielite transversa e seis (54,5%) no puerpério com neurite óptica. Foram registrados dois abortos (18,18%) e, nas gestações a termo, ocorreu uma neomortalidade.

CONCLUSÃOS: o evento neurológico ocorreu no puerpério da maioria das pacientes. Houve agravamento da doença após o ciclo grávido-puerperal em quase metade das pacientes estudadas com piora na escala de incapacidade.


Palavras-chave: Puerpério Neuro óptico mielite Complicações da gravidez
Keywords: Post partum Neuromyelitis optica Pregnancy complications


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A importância da vitamina D nas doenças autoimunes



Doença autoimune é aquela na qual o próprio organismo produz anticorpos que atacam determinado órgão. Muito se desconhece ainda sobre os fatores que atuam na autoimunidade, suspeitando-se que possam ser fatores genéticos ou os chamados ambientais. Uma das suspeitas, a cada dia mais aceita, é que a vitamina D desempenha um papel decisivo nas doenças autoimunes. 

A vitamina D é importante para a estrutura óssea e o cálcio no organismo. É encontrada em alimentos e para ser absorvida pelo organismo o indivíduo deve ficar exposto à luz do sol. 

Diversos estudos sugerem que baixos níveis de vitamina D estão associados com a incidência e gravidade de vários transtornos autoimunes, como a inflamação intestinal, a esclerose múltipla, o lúpus eritematoso sistêmico, a diabetes tipo 1 e a artrite reumatoide. Indivíduos cirróticos ou com fibrose avançada também apresentam níveis baixos de vitamina D. 

Mulheres que utilizam suplementos de vitamina D apresentam um risco 40% menor de desenvolver esclerose múltipla. Entre pacientes com esclerose múltipla os níveis baixos de vitamina D estão associados a maior risco de recaída e de incapacidade. 

O risco de desenvolver diabete tipo 1 é menor à medida que se incrementa a incorporação da vitamina D. Estudos revelam que 86% das crianças com diabete tipo 1 apresentam insuficiência de vitamina D. 

Nos pacientes com artrite reumatoide uma baixa concentração de vitamina D está associada com uma maior atividade da doença. Em um estudo recente a administração de doses elevadas de vitamina D obteve uma redução da atividade da doença em 89% dos pacientes. 

Concluem os pesquisadores que a vitamina D modula o sistema imunológico e que níveis baixos de vitamina D elevariam o risco de transtornos autoimunes. Recomendam novos estudos para encontrar respostas a muitos interrogantes que ainda existem, especialmente para compreender se realmente a vitamina D é um fator causante e não uma consequência nas doenças autoimunes. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Vitamin D and autoimmunity: Is there an association? - Sibel Ersoy-Evans - Editorial - June 2010 - Journal of the American Academy of Dermatology Vol. 55, Issue 4, Pages 696-698 

sábado, 22 de setembro de 2012

Natação X Lesão medular


Benefícios da prática da natação aos portadores de lesão medular 

Meier (1981) acredita que a natação assume um lugar privilegiado entre os exercícios físicos a medida em que o aluno vivencia a liberdade de movimentos, que podem ser executados em todos os sentidos contra a resistência da água, assim toda a musculatura é requisitada durante a natação.

Paeslack (1978) considera a natação benéfica para paraplégicos em relação aos seguintes aspectos: recuperação ou melhoria de funções fisiológicas atingidas pela lesão, treinamento da musculatura do tronco, da cintura escapular e dos braços; treinamento da coordenação; ajuda no treinamento do equilíbrio em posição ereta ou sentada; treinamento da musculatura que foi parcialmente lesada, no caso de paresia; incentivo para melhorar o desempenho físico nos confrontos esportivos. 

Para Bromley (1997), a natação possui também um grande valor terapêutico aos portadores de lesão medular no que se refere a redução da espasticidade através da natação em piscina aquecida; redução de contraturas por meio da água aquecida. Com relação às lesões incompletas, o autor coloca que estes alunos apresentam músculos esparsos enfraquecidos e sensação de áreas descontínuas, podendo obter força e coordenação por meio dos estilos de natação. 

Com relação aos benefícios dos desportos adaptados aos lesados medulares na fase de reabilitação, Souza (1994) menciona que a prática desportiva permite a utilização das capacidades remanescentes, aprendizagem de novas habilidades e diminui o número de complicações clínicas associadas à lesão medular. Já no contexto do lazer, o desporto propicia aos paraplégicos e tetraplégicos, além dos efeitos comentados, uma maior gama de aspectos vantajosos, tais como: proporciona vivências de sucesso, atuando positivamente na auto-imagem e na autoconfiança; viabiliza a liberação das tensões e da agressividade; reduz a dependência física e psíquica; reverte possíveis tendências ao ócio, à apatia e ao isolamento; facilita o reingresso do indivíduo na sua vida familiar, educacional, profissional e recreacional; capacita para a realização de trabalhos em grupo, estimulando a responsabilidade e a iniciativa; aprimora técnicas de manejo de cadeira de rodas; predispõe o indivíduo para níveis de rendimento mais elevados. 
Ainda segundo o autor, a natação permite a permanência temporária fora da cadeira de rodas ou leito, contribuindo para prevenção de úlceras de decúbito; permite a prática do ortostatismo, nas lesões mais baixas, favorecendo a função circulatória; apresenta baixo risco de acidentes. 

Adams et al. (1985) concorda com várias vantagens mencionadas e acrescenta que o consumo de energia durante a prática da natação prolongada é um dos mais elevados entre todas as atividades esportivas e é um fator importante para combater a obesidade, que é um obstáculo à conquista da autonomia. Além disso, segundo o autor as competições, de âmbitos estadual, nacional e mesmo internacional, ajudam a estabelecer e alcançar determinadas metas importantes para motivar o lesado medular em relação a sua vida. 

http://www.efdeportes.com/efd106/beneficios-da-natacao-para-alunos-com-lesao-medular.htm

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Pesquisas na Área


No âmbito do Governo Federal, do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (NINDS), um dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), é o principal responsável pela condução e apoio à pesquisa sobre os distúrbios da medula espinhal e doenças desmielinizantes, como mielite transversa. O NINDS realiza pesquisas em seus laboratórios no NIH e também apóia estudos por meio de doações para as principais instituições médicas em todo o país.
NINDS pesquisadores procuram esclarecer o papel do sistema imunológico na patogênese da desmielinização em doenças auto-imunes ou doenças. Outro trabalho concentra-se em estratégias para reparar medulas espinhais desmielinizados incluindo abordagens utilizando o transplante de células. O conhecimento adquirido a partir de investigação deverão conduzir a um maior conhecimento dos mecanismos responsáveis ​​pela desmielinização em mielite transversa e pode vir a fornecer um meio para prevenir e tratar esse distúrbio.
O NINDS também pesquisadores fundos que estão usando modelos animais de lesão medular para estudar estratégias para a substituição ou regeneração das células nervosas da medula espinhal. Os principais objetivos desses estudos são incentivar a regeneração mesmo em seres humanos e para restaurar a função para pacientes paralisados. Os cientistas estão também a desenvolver próteses neurais para ajudar os pacientes com danos na medula espinhal compensar a função perdida. Estes dispositivos sofisticados elétricos e mecânicos se conectar com o sistema nervoso para complementar ou substituir motoras perdidas e função sensorial. Próteses neurais para pacientes com lesão medular estão sendo testados em seres humanos.

http://comsaudebrasil.com/doencas-a-z/mielite-transversa

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sintomas da Mielite Transversa


Quais são os sintomas da mielite transversa?
Mielite transversa pode ser aguda (em desenvolvimento durante horas até vários dias) ou subaguda (em desenvolvimento durante 1-2 semanas). Os sintomas iniciais incluem geralmente a dor nas costas localizadas inferiores, parestesias súbita (sensações anormais, como queimação, cócegas, picadas, ou formigamento) nas pernas, perda sensorial, e paraparesia (paralisia parcial das pernas). Paraparesia, muitas vezes progride para a paraplegia (paralisia das pernas e parte inferior do tronco). Bexiga urinária e disfunção intestinal são comuns. Muitos pacientes também relatam experimentar espasmos musculares, uma sensação geral de mal-estar, dor de cabeça, febre e perda de apetite. Dependendo de qual segmento da medula espinhal está envolvido, alguns doentes podem apresentar problemas respiratórios também.
A partir desta ampla gama de sintomas, quatro características clássicas da mielite transversa emergem: (1) fraqueza das pernas e braços, (2), dor (3) alteração sensorial, e (4) disfunção do intestino e da bexiga. A maioria dos pacientes vai sentir fraqueza de diferentes graus nas pernas, alguns também experimentá-la em seus braços. Inicialmente, as pessoas com mielite transversa pode perceber que eles estão tropeçando ou arrastando um pé, ou que as pernas parecem mais pesadas ​​do que o normal. Coordenação de mão e braço movimentos, bem como a força da mão do braço e também pode ser comprometida. Progressão da doença durante várias semanas, muitas vezes leva à paralisia completa das pernas, necessitando o paciente a usar uma cadeira de rodas.
A dor é a principal sintoma de apresentação da mielite transversa em cerca de um terço à metade de todos os pacientes. A dor pode ser localizada na parte inferior das costas ou podem consistir afiadas, sensações de disparo que se irradiam para as pernas ou braços ou ao redor do torso.
Pacientes que apresentam distúrbios sensoriais costumam usar termos como dormência, formigamento, frio, ou a queima para descrever seus sintomas. Até 80 por cento das pessoas com áreas de mielite transversa relatório da sensibilidade ao toque, a roupa que tais ou um leve toque com um dedo provoca desconforto ou dor significativa (uma condição chamada de alodinia). Muitos também experimentam maior sensibilidade às mudanças de temperatura ou de calor ou frio extremos.
Problemas de bexiga e intestino podem envolver aumento da frequência da vontade de urinar ou ter movimentos intestinais, incontinência, anulando dificuldade, a sensação de evacuação incompleta, e constipação. Durante o curso da doença, a maioria das pessoas com mielite transversa vai ter um ou vários destes sintomas.


http://comsaudebrasil.com/doencas-a-z/mielite-transversa

domingo, 15 de julho de 2012

Diferença entre Medula Óssea e Medula Espinhal


A Medula Óssea é um tecido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias são as células encarregadas de transportar o oxigênio dos pulmões até as células de todo o organismo e o gás carbônico das células para os pulmões para ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do organismo e as plaquetas são parte do sistema de coagulação do sangue. Estes componentes do sangue são renovados continuamente e a medula óssea é quem se encarrega desta renovação.
A Medula Espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral, e tem como função transmitir os impulsos nervosos a partir do cérebro para todo o corpo. Portanto, não se coleta células da medula da coluna vertebral.

                                                                     Medula Óssea:


                                                                   Medula Espinhal:




http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=40&id=326&menu=2
http://www.hlagyn.com/jml1/faqs-mainmenu-25/43-qual-a-diferenentre-medula-a-e-espinhal


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Oscilação de bem estar e fraqueza muscular


Graças a Deus tive uma melhora significativa nesse ano. Mas a sensação de bem estar e fraqueza muscular tem oscilado muito. Quando sinto meu corpo mais fraco, tb percebo uma maior rigidez ao caminhar.
Tenho tido tb um pouco de incômodo no olho esquerdo.  Mas enfim... agradeço a Deus por toda melhora e procuro viver um dia de cada vez, sempre na esperança de um amanhã melhor.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Recuperação

Logo após a lesão, a sua medula espinhal deixa de realizar as funções durante um período de tempo ( semanas ou meses ). Todos os reflexos abaixo do nível de lesão estarão ausentes durante esse período, que é denominado choque medular.

O retorno dos reflexos abaixo do nível da lesão marca o final do choque medular. Neste momento, o seu médico pode determinar se sua lesão está se comportando como uma lesão completa ou incompleta. 

Se você tem lesão incompleta, alguma sensação ou movimento poderá retornar. Porém, ninguém pode determinar se isso acontecerá com você ou , em caso de algum retorno de sensação e/ou movimento, ninguém pode determinar o quanto esse retorno será funcional. somente o tempo poderá determinar essas respostas.

A sua reabilitação deverá ser iniciada imediatamente. Você será orientado a realizar atividades e exercícios para trabalhar o que você apresenta no momento atual ( seu quadro neurológico ). Se você recuperar alguma sensação e/ou movimento, a sua equipe de reabilitação desenvolverá novas metas para você.


Neurorreabilitação em lesão medular - Rede Sarah de hospitais de reabilitação.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Plasmaferese


Resolvi postar esse artigo sobre plasmaferese, pois quando fui atendida de urgência em um hospital na cidade de Belo Horizonte, onde residia uma grande equipe de neurologia, um dos tratamentos que seria realizado em mim caso eu não mostrasse uma melhora significativa dentro de um determinado tempo, seria o plasmaferese. Ou seja, ele também é usado em alguns casos de mielite transversa.


A plasmaferese é um processo de remoção de elementos do plasma sanguíneo que possam ser responsáveis por algumas doenças. A indicação mais comum é para remoção de anticorpos e complexos autoimunes.

Como é feita a plasmaferese?

A plasmaferese é um método semelhante à hemodiálise, realizado com o mesmo tipo de máquina.

Enquanto na hemodiálise o filtro remove as toxinas acumuladas pela insuficiência renal, o filtro da plasmaferese é capaz de remover o plasma do sangue, levando consigo as substâncias indesejáveis que estão causando doenças.
O problema é que a plasmaferese filtra todas as substâncias do plasma, tanto as maléficas quanto as benéficas, inclusive a água presente. Por isso o mesmo volume que é eliminado na plasmaferese é reposto com bolsas de plasma fresco (ou albumina) fornecidos pelo banco de sangue.
Assim como na hemodiálise, na plasmaferese é preciso um acesso venoso para que se possa levar o sangue até a máquina e depois trazê-lo de volta ao paciente. Comumente usa-se cateteres de hemodiálise na veia jugular interna ou na veia femoral para realização da plasmaferese.
As sessões de plasmaferese duram em média duas horas e podem ser realizadas diariamente ou em dias alternados, dependendo da doença em questão. O tempo total de tratamento também depende da substância plasmática que se pretende filtrar e da melhora clínica do paciente, durando em geral uma a duas semanas.

É importante entender que a plasmaferese remove as proteínas indesejáveis, mas não influi na sua produção. Essa informação é importante em duas situações:

1- Se o caso em questão for uma doença autoimune, junto com a plasmaferese para remover os auto-anticorpos, é necessário também o tratamento com drogas imunossupressoras para impedir que novos anticorpos maléficos sejam produzidos enquanto se retira os que já circulam na corrente sanguínea. Caso contrário, em poucos dias, tudo o que foi retirado do plasma estará de volta.

2- Alguns anticorpos e proteínas maléficas sobrevivem por mais de 20-30 dias. Mesmo que o tratamento com drogas imunossupressoras consiga cessar a produção de novos, se não for realizada a plasmaferese, aqueles anticorpos ou proteínas já produzidas continuarão circulando e atacando o organismo ainda por vários dias. Dependendo da virulência da doença, isso é inaceitável, podendo ser tempo suficiente para levar o paciente ao óbito ou à lesão irreversível de algum órgão.

Indicações para plasmaferese

Duas doenças neurológicas de origem autoimune são as maiores indicações para plasmaferese. São elas a Miastenia Gravis e a Síndrome de Guillain-Barré.

Complicações da plasmaferese

Como qualquer procedimento médico invasivo, a plasmaferese apresenta sua taxa de complicações.
Assim como na hemodiálise, a punção de um vaso profundo para implantação do cateter pode levar a problemas como sangramentos e infecção.
Como no plasma encontram-se os fatores responsáveis pela coagulação, quando a reposição do volume retirado é feita apenas com albumina, e não com plasma fresco, existe o risco de hemorragias pela depleção das proteínas da cascata da coagulação.
Quando a reposição é feita com bolsas de plasma fresco, há menor risco de sangramentos, porém, outras complicações podem surgir. O plasma fresco é obtido através de doações de sangue, onde o plasma é retirado e colocado em bolsas separadas. Portanto, a infusão de plasma fresco pode apresentar complicações semelhantes às que ocorrem em transfusões de sangue. Uma delas é a transmissão de infecções como hepatite e HIV. Outra é a reação à proteínas presentes no plasma podendo causar anafilaxia.
Os derivados de sangue possuem citrato em seu interior para impedir a coagulação dentro da bolsa. O citrato quando infundido no sangue liga-se ao cálcio impedindo que este exerça suas funções normais no organismo, levando a sintomas semelhantes aos da falta de cálcio no sangue (câimbras, alterações neurológicas, dormências nos membros, etc.)
Apesar de teoricamente ser mais lógico realizar a reposição do plasma retirado com a transfusão de plasma fresco, o fato é que, quando a reposição é feita apenas com soro albuminado, as taxas de complicações são menores.
Algumas doenças, porém, apresentam melhor resposta quando a reposição é feita com plasma, principalmente na púrpura trombocitopênica trombótica. Portanto, a indicação do tipo de reposição é feita individualmente.

Leia o texto original no site MD.Saúde: PLASMAFERESE | o que é, indicações e complicações. http://www.mdsaude.com/2009/10/plasmaferese.html#ixzz1wyEmsMmw




domingo, 20 de maio de 2012

Lesão Medular e o sistema Urinário

A lesão medular compromete a comunicação entre o cérebro e o nosso sistema urinário. Isso significa que o controle sobre sua bexiga é comprometido pela lesão medular e, por isso, a eliminação da urina armazenada na bexiga deixa de ser automática.
A lesão medular incompleta, pode haver uma recuperação parcial ou total do controle sobre a bexiga com o passar do tempo. Até que esse controle retorne, é possível que haja a necessidade de utilizar alguma técnica para esvaziar sua bexiga.
A lesão medular completa, será necessário utilizar alguma técnica, ou várias juntas, para esvaziar sua bexiga de forma eficaz.
Dependendo do nível em que a lesão medular ocorreu, a bexiga pode passar a ter dois tipos de comportamento:

1- A bexiga passa a acumular uma quantidade menor de urina do que antes da lesão medular e os músculos da bexiga passam a ter contrações involuntárias. Isto provoca perdas frequentes de urina. Quando a bexiga passa a se comportar assim, ela é chamada de bexiga espástica. A bexiga espástica é comum nas lesões medulares acima de T12.

2- A bexiga passa a acumular uma quantidade maior de urina do que antes da lesão medular porque os músculos da bexiga não se contraem mais. Isto faz com que grande quantidade de urina fique retida dentro da bexiga, muito acima da capacidade normal. Quando a bexiga passa a se comportar assim,ela é chamada bexiga flácida. A bexiga flácida é comum nas lesões medulares abaixo de T12.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Como evitar uma Escara?

1- Observe sua pele todos os dias, principalmente as áreas que recebem maior pressão.
2- Mantenha uma alimentação saudável.
3- Beba de 2 a 3 litros de líquidos por dia.
4- Mantenha a pele sempre limpa.
5- Apare as unhas dos pés e das mãos regularmente.
6- Massageie o seu corpo durante o banho.
7- Mantenha a pele limpa e seca.
8- Use roupas de algodão.
9- Tome banhos de sol.
10- Alivie a pressão sobre a sua pele quando estiver na cama ou em cadeira de rodas.

Observações importantes:

1- Evite queimaduras durante o banho, verificando sempre a temperatura da água.
2- Não use bolsas de água quente sem indicação do seu médico.
3- Verifique se a cadeira está travada ao realizar transferência.
4- A espasticidade aumenta o risco de formação de escaras, pois pode ocasionar algumas quedas.
5- Diminua ou evite o uso do fumo e do álcool, se você tiver uma escara, pois os mesmo prejudicam a cicatrização.
6- Bóias e colchões de ar ou água não previne escaras, só ajudam a distribuir a pressão.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Mielite Transversa Idiopática



Mielite Transversa Idiopática

A mielite transversa pode ocorrer isoladamente ou em conjunto com outras doenças. Quando diagnosticada sem causa aparente é chamada idiopática. Presume-se que a mielite transversa idiopática seja resultado de uma ativação anormal do sistema imunológico contra a medula espinhal.
A causa da mielite transversa idiopática é desconhecida, mas a maioria dos fatos apontam para um Processo Auto-Imune. Ou seja, o próprio sistema imunológico do paciente é estimulado de forma anormal a atacar a medula espinhal, causando inflamação e danos no tecido.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dor Neuropática


Dor Neuropática

É um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro. Essa dor pode ser consequência, também, de algumas doenças degenerativas que levam a compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna.


CARACTERÍSTICAS DA DOR NEUROPÁTICA

A dor neuropática se manifesta de várias formas, como sensação de queimação, peso, agulhadas, ferroadas, choques. Pode ser acompanhada ou não de formigamento ou adormecimento (sensações chamadas de parestesias) de uma determinada parte do corpo. Como no sistema nervoso existem fibras “finas” e fibras “grossas”, as características das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está acometida. Nas lesões de fibras finas geralmente predominam as dores em queimação, aperto e peso. Nas lesões de fibras grossas são mais comuns as dores em pontadas, agulhadas e choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos os tipos de dores, isto é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo, sendo chamadas de dores mistas. Quando somente um trajeto nervoso está comprometido pela doença, por isso chamado de mononeuropatia, a dor é bem localizada, podendo afetar um lado do corpo ou da região (por exemplo, um lado da perna, do tórax, da face, etc.). Às vezes, mais de um nervo pode estar envolvido no processo, causando dores em mais de um segmento do corpo (mononeuropatia múltipla). Quando vários nervos estão alterados ou danificados, ou seja, nas polineuropatias, a dor aparece de forma difusa, generalizada, podendo provocar dor no tronco, nos braços e pernas ao mesmo tempo.


FATORES DESENCADEANTES

· Doenças infecciosas: causadas por bactérias ou vírus que podem afetar os nervos pela liberação de toxinas ou pela degeneração provocada pela presença do microorganismo. Podem determinar dores agudas ou dores que persistem após a resolução do processo infeccioso, como, por exemplo, a neuralgia pós-herpética causada pelo vírus Herpes varicela zoster, vulgarmente conhecido como “cobreiro”.

· Traumas: em trajetos nervosos por acidentes, fraturas ou cirurgias que levam a dores agudas de grande intensidade no período de convalescença ou no pós-operatório, as quais podem se tornar crônicas, caso não sejam tratadas adequadamente.
·Diabetes mellitus: na fase degenerativa, pode lesar a capa que reveste os nervos (chamada de “bainha de mielina”), provocando a neuropatia diabética.
· Acidentes: que afetem a coluna, determinando lesões da medula, podendo causar dor intensa e persistente.
· Alcoolismo, deficiência nutritiva e de certas vitaminas: afetam a função nervosa de forma significativa desencadeando um quadro de dor.

TRATAMENTO

O tratamento da dor neuropática varia de acordo com a doença e o estágio em que ela se encontra. O objetivo é tratar especificamente do nervo, ou a doença que está lesando o nervo indiretamente e/ou a dor oriunda dessas lesões ou visar somente o alívio da dor. Os medicamentos comumente usados são:

  • Anticonvulsivantes : substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas.
  •  Anestésicos: como a cetamina e ropivacaína, que também diminuem a atividade elétrica dos nervos.
  • Antidepressivos: como a amitriptilina e imipramina, que estimulam certas partes do sistema nervoso que vão inibir a passagem das dores, além de atuar na depressão que geralmente acompanha a neuropatia ou qualquer dor na fase crônica.


Os anticonvulsivantes e os antidepressivos são administrados por via oral e os anestésicos, pelas vias oral, intravenosa e peridural (na medula espinhal). No caso das medicações usadas pela via oral, os resultados de melhora começam a ser sentidos após duas ou três semanas de tratamento e depois de reajustes progressivos nas dosagens. Esses medicamentos costumam, no início, provocar sonolência, tonturas, sensação de cabeça vazia, boca seca as quais cedem dentro de cinco a sete dias. Caso esses sintomas sejam muito intensos, procure falar com seu médico, pois uma orientação dele pode tranqüilizá-lo e, com um ajuste de dosagem, poderá continuar com o tratamento. O acompanhamento pode ser ambulatorial.
Quando se faz uso de medicamento por via intravenosa (infusão pela veia), há necessidade de hospitalização por uns dias, para se controlar melhor as reações. Durante o tratamento, podem ocorrer efeitos colaterais, geralmente mais acentuados no início, que tendem a amenizar com a continuidade da terapia. A persistência com o tratamento é muito importante para se obter bons resultados.

domingo, 29 de abril de 2012

Diferença entre paralisia e paresia


O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis.

O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Nosso Lema...



Essa imagem tem um conceito: as bolas brancas são nossas medulas, as borboletas somos nós querendo sempre ser um pouco mais livres e as crianças também somos nós que acabamos virando um pouco criança ao se tratar de dependência... e Juntos Somos Mais FORTES     

                                                                                                                                           Bruno Torres

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Superando a Mielite

Conviver com a mielite não é fácil, mas pior é se entregar. Cada melhora, por menor que possa parecer é uma conquista. Temos de aceitar nossas limitações, mas jamais desacreditar na nossa capacidade de superação. Abraços.
           Jane Valle

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sexo e lesão medular

Esse link tem uma matéria interessante sobre o sexo e o lesão medular. Abraços

http://www.deficienteciente.com.br/2012/03/sexo-e-lesao-medular-e-agora.html

domingo, 25 de março de 2012

HeadMouse


HeadMouse é um programa diferente e inovador, permitindo que os usuários mexam o mouse e usem seu desktop, fazendo apenas alguns movimentos com a cabeça. Parece estranho, mas isto realmente é possível. O programa trabalha em conjunto com qualquer webcam, que detecta estes movimentos e os transmitem para o mouse. 

Leia mais em: http://www.baixaki.com.br/download/headmouse.htm#ixzz1qB5ZvpcP

quinta-feira, 22 de março de 2012

Trombose


Quando o corpo não é movimentado regularmente, existe a possibilidade de ocorrer o aparecimento de um coágulo de sangue chamado trombo. O trombo formado na perna pode se desprender e viajar para outras partes do corpo. Se isto ocorrer, ele passa a ser chamado de êmbolo e um dos lugares mais comuns para um êmbolo se hospedar é o pulmão (embolia pulmonar).
Os sinais mais freqüentes de trombose são: panturrilha ou coxa de uma das pernas mais quente e mais edemaciada (inchada) do que a outra. Na presença destas alterações, avaliação médica e tratamento adequado se fazem necessários.

Disfunção Intestinal


A lesão medular determina, também, alterações do controle intestinal. Nas lesões de nível mais alto, o distúrbio está principalmente relacionado com inatividade da parede intestinal (tendência a constipação crônica) e nas lesões mais baixas com incontinência (tendência a eliminação acidental de fezes). Embora na maioria das lesões medulares não seja possível a recuperação do controle intestinal, um programa de reeducação pode fazer com que o intestino funcione sempre em um mesmo horário, tornando mais fáceis as atividades fora de casa.
As regras básicas para a reeducação intestinal são: dieta rica em fibras vegetais, ingestão adequada de líquidos (2 a 2,5 litros por dia), realizar exercícios diariamente, ter um horário programado para estimular o funcionamento do intestino, fazer massagem abdominal no sentido horário no momento do esvaziamento, e, quando necessário, usar laxante, o mais natural possível. Se as orientações apresentadas não forem efetivas, a utilização de recursos tais como estimulação digital com luvas, supositórios e enemas serão necessários. Todos estes procedimentos devem ser orientados pelo médico.

Disfunção Urinária


A maioria das pessoas com lesão medular não possui controle urinário normal. O sistema urinário é responsável pela produção, armazenamento e eliminação da urina e é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra (Figura 6). A urina é produzida pelos rins. Depois que os rins produzem a urina, esta passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga. A bexiga é como um ‘saco muscular’. Quando ela enche, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada através da uretra. No momento em que os músculos da bexiga se contraem o esfíncter da uretra, que também é um músculo, se relaxa para facilitar a saída da urina. Normalmente ocorre um funcionamento sinérgico entre a bexiga e a uretra, ou seja, durante o enchimento, a musculatura da bexiga está relaxada para acomodar a urina proveniente dos rins, enquanto o músculo do esfíncter da uretra está contraído para evitar a saída da urina coletada na bexiga. Ao contrário, quando a bexiga se contrai para eliminar o seu conteúdo, o esfíncter relaxa para permitir a eliminação da urina. Para isso acontecer normalmente, é preciso haver coordenação entre os músculos da bexiga e do esfíncter da uretra. Quando este trabalho não ocorre de maneira integrada, acontece o que se chama dissinergismo vésico-esfincteriano, situação que contribui para a ocorrência de complicações. Se a bexiga e o esfíncter se contraírem ao mesmo tempo, haverá um esforço maior da musculatura da bexiga para conseguir vencer a resistência do músculo da uretra. Este esforço leva, com o tempo, a um enfraquecimento da parede da bexiga e a formação de divertículos que acumulam urina residual, diminuindo a resistência a infecções, favorecendo a formação de cálculos e o refluxo de urina da bexiga para os rins, colocando em risco a função renal.
Figura 6:
O cérebro e a medula espinhal são responsáveis pelo trabalho coordenado entre a bexiga e o esfíncter uretral garantindo o controle urinário. Uma lesão medular pode comprometer a comunicação entre o cérebro e o sistema urinário e a eliminação da urina armazenada na bexiga deixa de ser automática.
Se a lesão for incompleta, é possível haver recuperação parcial ou até total com o tempo. Mas até que esta recuperação aconteça, a utilização de alguma técnica para esvaziar a bexiga pode ser necessária.
Dependendo do nível da lesão medular, a bexiga pode passar a ter dois tipos de comportamento:
a) Passa a acumular uma quantidade menor de urina do que antes da lesão medular e os músculos da bexiga passam a ter contrações involuntárias com perdas freqüentes de urina – bexiga espástica, comum nas lesões medulares acima do nível sacral (acima de T12).
b) Passa a acumular uma quantidade maior de urina do que antes da lesão medular porque os músculos da bexiga não se contraem mais e isto faz com que grande quantidade de urina fique retida dentro da bexiga, muito acima da capacidade normal - bexiga flácida, comum nas lesões medulares ao nível sacral (abaixo de T12).
O diagnóstico do tipo de bexiga é importante para a definição do tipo de tratamento que, de qualquer maneira, tem como principais objetivos: manter a bexiga com baixa quantidade de urina e com baixa pressão em seu interior, evitando o refluxo de urina da bexiga para os rins, prevenir infecções urinárias, promover a continência e preservar a função dos rins.
O método mais utilizado para esvaziamento da bexiga é o cateterismo intermitente. A técnica é simples e pode ser aprendida facilmente. O cateterismo intermitente é um procedimento no qual é introduzido um catéter (tubo) limpo através da uretra, para esvaziar a bexiga, a cada três ou quatro horas durante o dia, procurando manter a pressão dentro da bexiga em níveis normais e evitando as perdas urinárias. Se, mesmo com o cateterismo realizado adequadamente, continua havendo perdas, existem medicações que interferem na contração ou no relaxamento da bexiga ou da uretra que, associadas ao cateterismo, vão permitir melhores condições de armazenamento e esvaziamento.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Indicações e Efeitos Colaterais dos corticoides



Indicações da prednisona e corticoides


A prednisona e os corticoides em geral são drogas que conseguem modular processos inflamatórios e imunes do nosso organismo, tornando-se extremamente úteis em uma infinidade de doenças.
Qualquer doença de origem alérgica, inflamatória ou autoimune, pode ser tratada com algum tipo de corticoides.

Em doenças auto-imunes e glomerulonefrites podemos usar até 80mg de prednisona por dia. Em casos graves lançamos mão de um procedimento chamado pulsoterapia que consiste na administração venosa de até 1000mg de metilprednisolona de 3 a 5 dias seguidos. Essa pulsoterapia pode ser usada em vasculites graves, em casos de rejeição de órgãos transplantados e no tratamento de doenças auto-imunes descompensadas como o Lúpus, por exemplo.


Efeitos colaterais da prednisona e dos corticoides em geral

Ao mesmo tempo que são drogas extremamente úteis em uma variedade de doenças graves, os corticoides apresentam, principalmente se usados a longo prazo, uma lista imensa de efeitos colaterais indesejáveis, que variam desde problemas estéticos até infecções graves por imunossupressão.

Os efeitos colaterais estão intimamente relacionados a dose e ao tempo de uso. Em muitos casos os efeitos adversos são menos graves do que as doenças que se pretende tratar. O uso esporádico e por pouco tempo não é capaz de levar ao efeitos descritos a seguir.


a) Efeitos colaterais dos corticoides na pele

Os efeitos estéticos são os que mais incomodam os pacientes, principalmente as mulheres.
Entre os mais comuns podemos citar a equimose e a púrpura associadas ao corticoide. São pequenas hemorragias que ocorrem em baixo da pele, normalmente em áreas expostas ao sol, como mãos e antebraços.
Estrias de cor arroxeada e localizadas na região abdominal, calvície, crescimento de pêlos em mulheres e acne também ocorrem com frequências em usuários crônicos de corticoides.

Um sinal típico da toxicidade pelos corticoide é o desenvolvimento da aparência "cushingóide" que se caracteriza por um face arredondada (chamada de fácies em lua), pelo acúmulo de gordura na região posterior do pescoço e das costas (chamado de corcova ou giba de búfalo) e pela distribuição irregular da gordura corporal, com predomínio na região abdominal e tronco.

b) Efeitos colaterais dos corticoides nos olhos

O uso contínuo de corticoides sistêmicos, normalmente por mais de 1 ano com doses maiores que o equivalente a 10mg de prednisona pode levar a alterações oftalmológicas como a catarata e glaucoma. Tanto os corticoides usados por via oral, usados por via nasal (spray nasal para asma ou bronquite) ou como forma de colírios podem causar ambas doenças.


c) Efeitos colaterais metabólicos dos corticoides

Além do ganho de gordura já descrito anteriormente, a corticoterapia crônica também leva a alterações do metabolismo da glicose, podendo inclusive induzir ao Diabetes Mellitus e a elevação dos níveis de colesterol.


d) Efeitos colaterais cardiovasculares dos corticoides
A incidência de várias doenças cardiovasculares costuma aumentar com o uso prolongado de corticoides. Podemos citar o aumento da ocorrência de hipertensão, infartos do miocárdio, insuficiência cardíaca e AVC.

e) Efeitos colaterais músculo esqueléticos dos corticoides

A corticoterapia prolongada é responsável por aumento da incidência de osteoporose, necrose óssea, lesões musculares (miopatia), fraturas ósseas e distúrbios do crescimento quando usado em crianças.

f) Efeitos colaterais dos corticoides no sistema nervoso central

O uso de corticoides em um primeiro momento pode causar uma sensação de bem-estar e euforia. Porém, a longo prazo está associado a uma maior incidência de quadros psiquiátricos como psicose e depressão, além de insônia e alterações da memória.

g) Efeitos colaterais imunológicos dos corticoides

A imunossupressão causada pela corticoterapia é um efeito desejável nos casos das doenças auto-imunes, mas pode também ser um grande problema por facilitar a ocorrência de infecções. É preciso saber balancear bem os risco com os benefícios.

O risco de infecção ocorre naqueles que tomam o equivalente a 10mg/dia ou mais de prednisona por vários dias, sendo muito elevado em doses acima de 40mg por dia. O risco de infecção torna-se significativo a partir de uma dose acumulada de 700mg de prednisona ou equivalente.

Além de facilitar infecções, os corticoides também inibem o surgimento da febre, dificultando o reconhecimento de um processo infeccioso em curso.

Doentes submetidos a altas doses de corticoides devem evitar tomar vacinas compostas por vírus vivos sob o risco de desenvolver infecções vacinais. Vacinas com vírus mortos podem ser administradas, porém, a corticoterapia também pode impedir a formação de anticorpos fazendo com que a vacina apresente pouca eficácia. Muitas vezes são necessárias doses maiores para um eficaz imunização.

h) Outros efeitos colaterais dos corticoides

Retenção de líquidos, alterações menstruais, gastrite e úlcera péptica, esteatose hepática, pancreatite e infertilidade.

http://www.mdsaude.com/2009/10/prednisona-corticoides.html


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Dores nas juntas

Tenho tido dores nas juntas principalmente dos dedos logo que acordo. Será que isso é algum efeito de medicamento ou é algo comum em quem tem mielite?

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Cansaço Muscular

Gente, mesmo sentindo que já melhorei bastante. Tem dias que sinto minhas pernas mais pesadas, meu caminhar mais lento, parece um cansaço sem fazer nada. Hj estou me sentindo assim.
Bjs

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dor nos olhos

Estou com uma dor no olho esquerdo que já dura 4 dias. Não fui diagnosticada com neuromielite, mas tb é algo que não pode ser descartado. Alguém que tem neuromilite ( Devic ) sente esse incomodo?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Deficiência de Vitamina B12 x Mielite Transversa

Mielopatia por deficiência de vitamina B12 apresentando-se como Mielite transversa
As manifestações neurológicas associadas à deficiência de vitamina B12 incluem polineuropatia, mielopatia, demência e neuropatia óptica. O diagnóstico laboratorial é feito através da dosagem sérica de cianocobalamina ou homocisteína e da excreção urinária de ácido metilmalônico. No estudo anatomopatológico observa-se na microscopia a destruição da mielina e de axônios vistos na substância branca. A região mais comumente afetada é o cordão posterior cervical e/ou torácico. O acometimento da coluna lateral é raro, ocorrendo em casos graves e avançados. O tratamento consiste na reposição de vitamina B12 e a resposta depende da gravidade do quadro e do tempo transcorrido entre o inicio dos sintomas e inicio do tratamento.
 Foi relatado um caso de paciente que apresentou, como manifestação de deficiência de vitamina B12, mielite transversa. O estudo morfológico da medula demonstrou comprometimento dos tractos cortico-espinhais lateral e anterior, da coluna dorsal e ainda do tracto espino-talâmico.

Azatioprina

Azatioprina




A azatioprina é um medicamento que reduz a imunidade (defesas contra as infecções e de outros tipos).
Atua interferindo com os processos necessários para as células se dividirem, sendo particularmente importante a sua ação num tipo de glóbulos brancos do sangue, os linfócitos.
É administrada sob forma de comprimidos. Embora tenha menos efeitos adversos que a ciclofosfamida (outro medicamento também utilizado para tratar o mesmo tipo de doenças), a azatioprina pode ter alguns efeitos adversos e a sua utilização deve ser vigiada cuidadosamente.
São raros os efeitos sobre o tubo digestivo (aftas da boca, enjoos, diarreia, dores de estômago). As alterações do fígado podem ocorrer, mas são raras também. É frequente uma redução do número de glóbulos brancos do sangue (leucopenia), que depende da dose utilizada e não se acompanha de problemas. É rara a redução de glóbulos vermelhos ou de plaquetas.
A utilização, a longo prazo, deste medicamento associa-se teoricamente a um risco aumentado de câncer, mas até agora não existem dados que permitam concluir que isto ocorra nas crianças tratadas com a azatioprina.
Como com outros medicamentos que reduzem a imunidade, este tratamento expõe os pacientes a um risco aumentado de infecções; a infecção pelo Herpes zoster (vírus que causa a catapora e o zoster) em particular é observada com maior frequência em pacientes tratados com azatioprina.

Doença autoimune


O que é uma doença autoimune?
Nós possuímos um complexo sistema contra invasões externas. É o chamado sistema imune.
O processo evolutivo criou um mecanismo de defesa que é capaz de reconhecer praticamente qualquer tipo de invasão ou agressão. A complexidade do sistema está exatamente em conseguir distinguir entre o que é danoso ao organismo, o que faz parte do nosso próprio corpo como células, tecidos e órgãos, e o que não é nosso, mas não causa danos, como alimentos por exemplo.

Existe algo como uma "biblioteca de anticorpos" armazenada no nosso organismo. O corpo é capaz de lembrar de todas as substâncias, organismos ou proteínas estranhas que já entraram em contato conosco desde o nascimento. A estes dá-se o nome de antígenos. A partir de agora sempre que eu falar de antígeno, estarei me referindo a qualquer partícula capaz de desencadear uma resposta imune.

Durante nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a criar o sistema imune. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho. O útero materno é um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes infecciosos. Assim que nascemos somos imediatamente expostos a um "mundo hostil" com uma enormidade de antígenos. Desde o parto, o corpo começa a reconhecer, catalogar e atacar tudo que não é original de fábrica.

Esse contato com antígenos nos primeiros anos de vida é importante para a formação desta "biblioteca de anticorpos". O corpo consegue montar uma resposta imune muito mais rápida se já houver dados sobre o invasor. Se o antígeno for completamente novo, é necessário algum tempo até que o organismo descubra quais os anticorpos são mais indicados para combater aquele tipo de partícula.

A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original de fábrica", levando a produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.Exemplo:
A causa da mielite transversa idiopática é desconhecida, mas a maioria dos fatos aponta para um Processo Autoimune. Ou seja, o próprio sistema imunológico do paciente é estimulado de forma anormal a atacar a medula espinhal, causando inflamação e danos no tecido.
O tratamento das doenças autoimunes consiste na inibição do sistema imune através de drogas imunossupressoras como corticoides, ciclofosfamida, azatioprina e outros.

Como ainda não conseguimos realizar uma imunossupressão seletiva aos anticorpos indesejáveis, acabamos por criar um estado de imunossupressão geral que predispõe esses pacientes a infecções por bactérias, vírus e fungos. É a famosa história do cobertor curto.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nível da lesão e efeito

O que é Mielite
A Mielite Transversa é uma doença neurológica causada por um processo inflamatório das substâncias cinzenta e branca da medula espinhal, e que pode causar desmielinização axonal. O nome é derivado do grego myelós referindo-se à "espinha dorsal", e o sufixo ite, que indica inflamação.
É uma doença neurológica rara, que faz parte de um conjunto de doenças neuroimunológicas do sistema nervoso central. Outras doenças nesse conjunto incluem: Encefalomielite Disseminada Aguda (ADEM), Neurite Óptica, e Neuromielite Óptica (doença de Devic).
Todas essas desordens envolvem ataques inflamatórios no sistema nervoso central. Elas são diferenciadas principalmente pelo local do ataque, e por elas serem ou monofásicas (ocorrência única) ou muiltifásicas (de múltiplos episódios). Essas desordens têm muitos sintomas em comum, e as estratégias de tratamento delas são similares.
Há uma grande variedade na apresentação de sintomas, que são baseados na parte da medula espinhal que foi afetada e na gravidade dos danos na mielina e nos neurônios na medula espinhal. Os sintomas da MT incluem: fraqueza muscular, paralisia, parestesia ou sensações desconfortáveis nos nervos, dor neuropática, espasticidade, fatiga, depressão, e disfunção sexual, intestinal, e vesical. A MT pode ser aguda ou também pode se desenvolver lentamente. Além disso, existem várias variações no diagnóstico da MT.
 

Causas
A MT pode ocorrer isoladamente ou em conjunto com outras doenças. Quando ocorre sem causa subjacente aparente, ela é referida como idiopática. Supõe-se que ela seja um resultado da ativação anormal do sistema imunológico contra a medula espinhal. A MT freqüentemente se desenvolve no ambiente de infecções virais e bacterianas
 
Tratamento

Corticosteróides são drogas usadas tipicamente como tratamento para a inflamação da medula espinhal em pacientes com MT. A plasmaférese também é usada como um tratamento para suprimir o sistema imunológico. A reabilitação, especialmente a fisioterapia, é uma parte essencial do tratamento. Os pacientes seguem um regime de reabilitação típico para lesões da medula espinhal. O tratamento de longo prazo para a MT se concentra no manejo de sintomas.

Quem contrai MT e quais são as possibilidades para a recuperação?

Essa doença pode aparecer em qualquer idade (desde os 5 meses até os 80 anos). O maior número de casos de MT parece estar entre 10 a 19 anos e após 40 anos de idade. Pessoas de ambos os sexos parecem ser diagnosticadas igüalmente. A literatura sugere que a taxa anual da incidência de um diagnóstico de MT é 1,34 casos por milhão de pessoas.

A recuperação pode ser ausente, parcial ou completa e geralmente inicia-se entre um a três meses. Uma recuperação significante é improvável se nenhuma melhora ocorrer por três meses. A maioria dos pacientes com MT demonstram uma recuperação boa ou moderada . Um terço daqueles diagnosticados têm uma recuperação boa, um terço têm somente uma recuperação moderada e um terço não demonstram recuperação após o período inicial.
 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Aconteceu comigo...

Meu nome é Jane Valle, tenho 33 anos e sou professora de matemática. De 17/12/2010 ao dia 20/12/2010  senti dormências e formigamentos nas pernas, pensei ser caudado por excesso de trabalho, não dando a devida importância. Dia 21/12/2010 acordei e fui trabalhar normalmente, chegando ao local de trabalho percebi que havia perdido todos os movimentos dos membros inferiores, sendo encaminhada para o hospital. Antes de receber o atendimento, já havia pertido também os movimentos dos membros superiores. Logo após ser atendida por uma equipe chefiada por um neurologista, iniciou-se todo processo por ele julgado necessário. Fiz vários exames dentre: tomografias, punção lombar e ressonâncias. Percebeu-se através dos exames uma lesão na coluna cervical, originada de uma inflamação medular sendo diagnosticada como mielite. Recebi alta hospitalar dia 14 de janeiro de 2011. Após 1 mês de tratamento dei o segundo surto, fui novamente hospitalizada. Passados 2 meses da segunda alta, fui para a Rede Sarah Hopital de Reabilitação em Bh. Desde então mantenho um acompanhamento regular com neurologista, personal trainer e medicamentos, tendo uma melhora significativa. Criei esse blog para contactar pessoas que também tenham mielite ou se interessam pelo assunto, para trocarmos experiências e/ou esclarecermos dúvidas.
As informações aqui publicadas não devem ser tomadas como diagnósticos e tratamentos. Para diagnósticos, tratamentos, etc., consulte um médico.

Sejam bem vindos!

Um abraço