segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dor Neuropática


Dor Neuropática

É um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro. Essa dor pode ser consequência, também, de algumas doenças degenerativas que levam a compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna.


CARACTERÍSTICAS DA DOR NEUROPÁTICA

A dor neuropática se manifesta de várias formas, como sensação de queimação, peso, agulhadas, ferroadas, choques. Pode ser acompanhada ou não de formigamento ou adormecimento (sensações chamadas de parestesias) de uma determinada parte do corpo. Como no sistema nervoso existem fibras “finas” e fibras “grossas”, as características das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está acometida. Nas lesões de fibras finas geralmente predominam as dores em queimação, aperto e peso. Nas lesões de fibras grossas são mais comuns as dores em pontadas, agulhadas e choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos os tipos de dores, isto é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo, sendo chamadas de dores mistas. Quando somente um trajeto nervoso está comprometido pela doença, por isso chamado de mononeuropatia, a dor é bem localizada, podendo afetar um lado do corpo ou da região (por exemplo, um lado da perna, do tórax, da face, etc.). Às vezes, mais de um nervo pode estar envolvido no processo, causando dores em mais de um segmento do corpo (mononeuropatia múltipla). Quando vários nervos estão alterados ou danificados, ou seja, nas polineuropatias, a dor aparece de forma difusa, generalizada, podendo provocar dor no tronco, nos braços e pernas ao mesmo tempo.


FATORES DESENCADEANTES

· Doenças infecciosas: causadas por bactérias ou vírus que podem afetar os nervos pela liberação de toxinas ou pela degeneração provocada pela presença do microorganismo. Podem determinar dores agudas ou dores que persistem após a resolução do processo infeccioso, como, por exemplo, a neuralgia pós-herpética causada pelo vírus Herpes varicela zoster, vulgarmente conhecido como “cobreiro”.

· Traumas: em trajetos nervosos por acidentes, fraturas ou cirurgias que levam a dores agudas de grande intensidade no período de convalescença ou no pós-operatório, as quais podem se tornar crônicas, caso não sejam tratadas adequadamente.
·Diabetes mellitus: na fase degenerativa, pode lesar a capa que reveste os nervos (chamada de “bainha de mielina”), provocando a neuropatia diabética.
· Acidentes: que afetem a coluna, determinando lesões da medula, podendo causar dor intensa e persistente.
· Alcoolismo, deficiência nutritiva e de certas vitaminas: afetam a função nervosa de forma significativa desencadeando um quadro de dor.

TRATAMENTO

O tratamento da dor neuropática varia de acordo com a doença e o estágio em que ela se encontra. O objetivo é tratar especificamente do nervo, ou a doença que está lesando o nervo indiretamente e/ou a dor oriunda dessas lesões ou visar somente o alívio da dor. Os medicamentos comumente usados são:

  • Anticonvulsivantes : substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas.
  •  Anestésicos: como a cetamina e ropivacaína, que também diminuem a atividade elétrica dos nervos.
  • Antidepressivos: como a amitriptilina e imipramina, que estimulam certas partes do sistema nervoso que vão inibir a passagem das dores, além de atuar na depressão que geralmente acompanha a neuropatia ou qualquer dor na fase crônica.


Os anticonvulsivantes e os antidepressivos são administrados por via oral e os anestésicos, pelas vias oral, intravenosa e peridural (na medula espinhal). No caso das medicações usadas pela via oral, os resultados de melhora começam a ser sentidos após duas ou três semanas de tratamento e depois de reajustes progressivos nas dosagens. Esses medicamentos costumam, no início, provocar sonolência, tonturas, sensação de cabeça vazia, boca seca as quais cedem dentro de cinco a sete dias. Caso esses sintomas sejam muito intensos, procure falar com seu médico, pois uma orientação dele pode tranqüilizá-lo e, com um ajuste de dosagem, poderá continuar com o tratamento. O acompanhamento pode ser ambulatorial.
Quando se faz uso de medicamento por via intravenosa (infusão pela veia), há necessidade de hospitalização por uns dias, para se controlar melhor as reações. Durante o tratamento, podem ocorrer efeitos colaterais, geralmente mais acentuados no início, que tendem a amenizar com a continuidade da terapia. A persistência com o tratamento é muito importante para se obter bons resultados.

domingo, 29 de abril de 2012

Diferença entre paralisia e paresia


O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis.

O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Nosso Lema...



Essa imagem tem um conceito: as bolas brancas são nossas medulas, as borboletas somos nós querendo sempre ser um pouco mais livres e as crianças também somos nós que acabamos virando um pouco criança ao se tratar de dependência... e Juntos Somos Mais FORTES     

                                                                                                                                           Bruno Torres

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Superando a Mielite

Conviver com a mielite não é fácil, mas pior é se entregar. Cada melhora, por menor que possa parecer é uma conquista. Temos de aceitar nossas limitações, mas jamais desacreditar na nossa capacidade de superação. Abraços.
           Jane Valle