sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Disreflexia Autonômica


Disreflexia autonômica é uma complicação frequente em pessoas com lesões cervicais e que pode ocorrer também em pessoas que possuem lesão medular acima do nível torácico seis (T6)
Qualquer estímulo que normalmente causaria dor e desconforto, mas que a pessoas com lesão medular não sente, pode causar uma crise de disreflexia.
As causas mais comuns da disreflexia autonômica são a bexiga ou o intestino cheio e distendido. Outros exemplos de causas são menstruação, parto, cálculo nos rins, feridas na pele, unha encravada, roupa apertada, etc.
A pressão arterial elevada e descontrolada é a consequência mais perigosa da disreflexia.

Sintomas:

  1.   Dor de cabeça severa
  2.  Ver pontos brilhantes diante dos seus olhos
  3.  Visão borrada
  4.   Arrepios acima do nível da lesão
  5.   Sudorese acima do nível da lesão
  6.  Manchas vermelhas na pele, acima do nível da lesão
  7.  Obstrução nasal
  8.   Frequência cardíaca baixa

O que fazer se você tiver disreflexia autonômica?

  1. Sente-se;
  2. Verifique se há problemas urinários;
  3. Verifique se há problemas com o seu intestino;
  4. Verifique se há problemas na sua pele.  Retire a roupa e procure por cortes, contusões ou escaras em seu corpo.  A própria roupa muito apertada pode causar disreflexia.
Se essas providências não melhorarem a situação ou se esta ocorrer com frequência, entre em contato com seu médico ou procure um pronto atendimento imediatamente.  A disreflexia autonômica é uma emergência médica.

Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação

domingo, 23 de dezembro de 2012

Trombose

A trombose venosa profunda (TVP) é o desenvolvimento de um trombo (coágulo de sangue) dentro de um vaso sanguíneo venoso com consequente reação inflamatória do vaso, podendo, esse trombo, determinar obstrução venosa total ou parcial.
 
 
Como se desenvolve?
O desenvolvimento da TVP é complexo, podendo estar relacionado a um ou mais dos três fatores, procurei citar o que mais nos preocupa:
 
 
Estase venosa:
Situações em que há diminuição da velocidade da circulação do sangue. Por exemplo: pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, posição sentada por muito tempo (viagens longas em espaços reduzidos - avião, ônibus).
 
 
O que se sente?
Os sintomas variam muito, desde clinicamente assintomático (cerca de 50% dos casos de TVP passam desapercebidos ) até sinais e sintomas clássicos como aumento da temperatura local, edema (inchaço), dor, empastamento (rigidez da musculatura da panturrilha).
 
 
Como se trata?
No tratamento  visa-se prevenir a ocorrência de embolia pulmonar fatal, evitar a recorrência, minimizar o risco de complicações e sequelas crônicas. Utilizam-se medicações anticoagulantes (que diminuem a chance do sangue coagular) em doses altas e injetáveis.
 
 
Como se previne?
O fato de ocorrer em pacientes hospitalizados que ficam muito tempo acamados ou em cirurgias grandes faz com que a prevenção seja necessária. Portanto, nestes casos, utilizam-se medicações anticoagulantes em baixas doses para prevenir a TVP.
Já para pessoas em geral o simples fato de caminhar já é uma forma de prevenção. Ficar muito tempo parado, sentado propicia o aparecimento de trombose. Portanto, sempre que possível, não ficar muito tempo com as pernas na mesma posição. Para os que já tem insuficiência venosa e, por conseguinte, maior risco de trombose, o uso de meias elásticas é recomendado.
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?431
 
 
 
·      No meu caso, o tempo que passei hospitalizada, fiz uso de medicações anticoagulantes injetáveis, e o período que passei acamada em casa, fazia todos os dias fisioterapia passiva, para evitar ficar muito tempo sem movimentar. Também realizava 2x por dia exercícios respiratórios.
 
 
 

 

 

sábado, 22 de dezembro de 2012

2 anos se passaram...

Dia 21 de dezembro de 2012 completou 2 anos de grandes mudanças em minha vida.
Hj já estou andando e levando uma vida o mais próximo do normal.
Não falo que tem sido uma batalha fácil, ms tenho me saído bem.
Agradeço sempre a Deus, a minha família, aos meus amigos e ao grupo "superando a mielite" por todo o apoio e carinho recebido.