sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A importância da vitamina D nas doenças autoimunes



Doença autoimune é aquela na qual o próprio organismo produz anticorpos que atacam determinado órgão. Muito se desconhece ainda sobre os fatores que atuam na autoimunidade, suspeitando-se que possam ser fatores genéticos ou os chamados ambientais. Uma das suspeitas, a cada dia mais aceita, é que a vitamina D desempenha um papel decisivo nas doenças autoimunes. 

A vitamina D é importante para a estrutura óssea e o cálcio no organismo. É encontrada em alimentos e para ser absorvida pelo organismo o indivíduo deve ficar exposto à luz do sol. 

Diversos estudos sugerem que baixos níveis de vitamina D estão associados com a incidência e gravidade de vários transtornos autoimunes, como a inflamação intestinal, a esclerose múltipla, o lúpus eritematoso sistêmico, a diabetes tipo 1 e a artrite reumatoide. Indivíduos cirróticos ou com fibrose avançada também apresentam níveis baixos de vitamina D. 

Mulheres que utilizam suplementos de vitamina D apresentam um risco 40% menor de desenvolver esclerose múltipla. Entre pacientes com esclerose múltipla os níveis baixos de vitamina D estão associados a maior risco de recaída e de incapacidade. 

O risco de desenvolver diabete tipo 1 é menor à medida que se incrementa a incorporação da vitamina D. Estudos revelam que 86% das crianças com diabete tipo 1 apresentam insuficiência de vitamina D. 

Nos pacientes com artrite reumatoide uma baixa concentração de vitamina D está associada com uma maior atividade da doença. Em um estudo recente a administração de doses elevadas de vitamina D obteve uma redução da atividade da doença em 89% dos pacientes. 

Concluem os pesquisadores que a vitamina D modula o sistema imunológico e que níveis baixos de vitamina D elevariam o risco de transtornos autoimunes. Recomendam novos estudos para encontrar respostas a muitos interrogantes que ainda existem, especialmente para compreender se realmente a vitamina D é um fator causante e não uma consequência nas doenças autoimunes. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Vitamin D and autoimmunity: Is there an association? - Sibel Ersoy-Evans - Editorial - June 2010 - Journal of the American Academy of Dermatology Vol. 55, Issue 4, Pages 696-698 

sábado, 22 de setembro de 2012

Natação X Lesão medular


Benefícios da prática da natação aos portadores de lesão medular 

Meier (1981) acredita que a natação assume um lugar privilegiado entre os exercícios físicos a medida em que o aluno vivencia a liberdade de movimentos, que podem ser executados em todos os sentidos contra a resistência da água, assim toda a musculatura é requisitada durante a natação.

Paeslack (1978) considera a natação benéfica para paraplégicos em relação aos seguintes aspectos: recuperação ou melhoria de funções fisiológicas atingidas pela lesão, treinamento da musculatura do tronco, da cintura escapular e dos braços; treinamento da coordenação; ajuda no treinamento do equilíbrio em posição ereta ou sentada; treinamento da musculatura que foi parcialmente lesada, no caso de paresia; incentivo para melhorar o desempenho físico nos confrontos esportivos. 

Para Bromley (1997), a natação possui também um grande valor terapêutico aos portadores de lesão medular no que se refere a redução da espasticidade através da natação em piscina aquecida; redução de contraturas por meio da água aquecida. Com relação às lesões incompletas, o autor coloca que estes alunos apresentam músculos esparsos enfraquecidos e sensação de áreas descontínuas, podendo obter força e coordenação por meio dos estilos de natação. 

Com relação aos benefícios dos desportos adaptados aos lesados medulares na fase de reabilitação, Souza (1994) menciona que a prática desportiva permite a utilização das capacidades remanescentes, aprendizagem de novas habilidades e diminui o número de complicações clínicas associadas à lesão medular. Já no contexto do lazer, o desporto propicia aos paraplégicos e tetraplégicos, além dos efeitos comentados, uma maior gama de aspectos vantajosos, tais como: proporciona vivências de sucesso, atuando positivamente na auto-imagem e na autoconfiança; viabiliza a liberação das tensões e da agressividade; reduz a dependência física e psíquica; reverte possíveis tendências ao ócio, à apatia e ao isolamento; facilita o reingresso do indivíduo na sua vida familiar, educacional, profissional e recreacional; capacita para a realização de trabalhos em grupo, estimulando a responsabilidade e a iniciativa; aprimora técnicas de manejo de cadeira de rodas; predispõe o indivíduo para níveis de rendimento mais elevados. 
Ainda segundo o autor, a natação permite a permanência temporária fora da cadeira de rodas ou leito, contribuindo para prevenção de úlceras de decúbito; permite a prática do ortostatismo, nas lesões mais baixas, favorecendo a função circulatória; apresenta baixo risco de acidentes. 

Adams et al. (1985) concorda com várias vantagens mencionadas e acrescenta que o consumo de energia durante a prática da natação prolongada é um dos mais elevados entre todas as atividades esportivas e é um fator importante para combater a obesidade, que é um obstáculo à conquista da autonomia. Além disso, segundo o autor as competições, de âmbitos estadual, nacional e mesmo internacional, ajudam a estabelecer e alcançar determinadas metas importantes para motivar o lesado medular em relação a sua vida. 

http://www.efdeportes.com/efd106/beneficios-da-natacao-para-alunos-com-lesao-medular.htm

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Pesquisas na Área


No âmbito do Governo Federal, do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (NINDS), um dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), é o principal responsável pela condução e apoio à pesquisa sobre os distúrbios da medula espinhal e doenças desmielinizantes, como mielite transversa. O NINDS realiza pesquisas em seus laboratórios no NIH e também apóia estudos por meio de doações para as principais instituições médicas em todo o país.
NINDS pesquisadores procuram esclarecer o papel do sistema imunológico na patogênese da desmielinização em doenças auto-imunes ou doenças. Outro trabalho concentra-se em estratégias para reparar medulas espinhais desmielinizados incluindo abordagens utilizando o transplante de células. O conhecimento adquirido a partir de investigação deverão conduzir a um maior conhecimento dos mecanismos responsáveis ​​pela desmielinização em mielite transversa e pode vir a fornecer um meio para prevenir e tratar esse distúrbio.
O NINDS também pesquisadores fundos que estão usando modelos animais de lesão medular para estudar estratégias para a substituição ou regeneração das células nervosas da medula espinhal. Os principais objetivos desses estudos são incentivar a regeneração mesmo em seres humanos e para restaurar a função para pacientes paralisados. Os cientistas estão também a desenvolver próteses neurais para ajudar os pacientes com danos na medula espinhal compensar a função perdida. Estes dispositivos sofisticados elétricos e mecânicos se conectar com o sistema nervoso para complementar ou substituir motoras perdidas e função sensorial. Próteses neurais para pacientes com lesão medular estão sendo testados em seres humanos.

http://comsaudebrasil.com/doencas-a-z/mielite-transversa

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sintomas da Mielite Transversa


Quais são os sintomas da mielite transversa?
Mielite transversa pode ser aguda (em desenvolvimento durante horas até vários dias) ou subaguda (em desenvolvimento durante 1-2 semanas). Os sintomas iniciais incluem geralmente a dor nas costas localizadas inferiores, parestesias súbita (sensações anormais, como queimação, cócegas, picadas, ou formigamento) nas pernas, perda sensorial, e paraparesia (paralisia parcial das pernas). Paraparesia, muitas vezes progride para a paraplegia (paralisia das pernas e parte inferior do tronco). Bexiga urinária e disfunção intestinal são comuns. Muitos pacientes também relatam experimentar espasmos musculares, uma sensação geral de mal-estar, dor de cabeça, febre e perda de apetite. Dependendo de qual segmento da medula espinhal está envolvido, alguns doentes podem apresentar problemas respiratórios também.
A partir desta ampla gama de sintomas, quatro características clássicas da mielite transversa emergem: (1) fraqueza das pernas e braços, (2), dor (3) alteração sensorial, e (4) disfunção do intestino e da bexiga. A maioria dos pacientes vai sentir fraqueza de diferentes graus nas pernas, alguns também experimentá-la em seus braços. Inicialmente, as pessoas com mielite transversa pode perceber que eles estão tropeçando ou arrastando um pé, ou que as pernas parecem mais pesadas ​​do que o normal. Coordenação de mão e braço movimentos, bem como a força da mão do braço e também pode ser comprometida. Progressão da doença durante várias semanas, muitas vezes leva à paralisia completa das pernas, necessitando o paciente a usar uma cadeira de rodas.
A dor é a principal sintoma de apresentação da mielite transversa em cerca de um terço à metade de todos os pacientes. A dor pode ser localizada na parte inferior das costas ou podem consistir afiadas, sensações de disparo que se irradiam para as pernas ou braços ou ao redor do torso.
Pacientes que apresentam distúrbios sensoriais costumam usar termos como dormência, formigamento, frio, ou a queima para descrever seus sintomas. Até 80 por cento das pessoas com áreas de mielite transversa relatório da sensibilidade ao toque, a roupa que tais ou um leve toque com um dedo provoca desconforto ou dor significativa (uma condição chamada de alodinia). Muitos também experimentam maior sensibilidade às mudanças de temperatura ou de calor ou frio extremos.
Problemas de bexiga e intestino podem envolver aumento da frequência da vontade de urinar ou ter movimentos intestinais, incontinência, anulando dificuldade, a sensação de evacuação incompleta, e constipação. Durante o curso da doença, a maioria das pessoas com mielite transversa vai ter um ou vários destes sintomas.


http://comsaudebrasil.com/doencas-a-z/mielite-transversa

domingo, 15 de julho de 2012

Diferença entre Medula Óssea e Medula Espinhal


A Medula Óssea é um tecido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias são as células encarregadas de transportar o oxigênio dos pulmões até as células de todo o organismo e o gás carbônico das células para os pulmões para ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do organismo e as plaquetas são parte do sistema de coagulação do sangue. Estes componentes do sangue são renovados continuamente e a medula óssea é quem se encarrega desta renovação.
A Medula Espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral, e tem como função transmitir os impulsos nervosos a partir do cérebro para todo o corpo. Portanto, não se coleta células da medula da coluna vertebral.

                                                                     Medula Óssea:


                                                                   Medula Espinhal:




http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=40&id=326&menu=2
http://www.hlagyn.com/jml1/faqs-mainmenu-25/43-qual-a-diferenentre-medula-a-e-espinhal


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Oscilação de bem estar e fraqueza muscular


Graças a Deus tive uma melhora significativa nesse ano. Mas a sensação de bem estar e fraqueza muscular tem oscilado muito. Quando sinto meu corpo mais fraco, tb percebo uma maior rigidez ao caminhar.
Tenho tido tb um pouco de incômodo no olho esquerdo.  Mas enfim... agradeço a Deus por toda melhora e procuro viver um dia de cada vez, sempre na esperança de um amanhã melhor.